O príncipe Carlos ao volante de um clássico MG Britânico preto com a mulher ao lado. Esta é uma das imagens mais fortes da visita oficial dos duques da Cornualha a Cuba que deu o pontapé de saída para um périplo que o casal está a fazer pelas Caraíbas.
Desde que Fidel Castro assumiu os destinos de Cuba nunca mais um elemento da família real britânica tinha pisado aquele território, passaram mais de 60 anos e agora que a ilha está mais aberta ao mundo do que nunca é possível ver Carlos e Camila de cabelos ao vento e com um sorriso no rosto a desfrutar do clima tropical que por estes dias se faz sentir.
Os carros são, de facto, uma das características que dão mais carisma à ilha comunista e foi neles que Carlos perdeu algum do seu tempo. Para além de aproveitar para conduzir, o herdeiro do trono britânico passou largos minutos a apreciar cada um deles.
Na agenda oficial estiveram encontros com a comunidade britânica que vive em Cuba, sentaram-se ao lado da estátua descontraída de John Lennon num dos parques de Havana, conheceram a agricultura biológica do país, deixaram-se fotografar numa das mais antigas editoras do mundo e Carlos ainda recusou um churro oferecido por uma vendedora “tem muito bom ar, mas eu já tomei o pequeno almoço”, disse.
Carlos e Camila não acalmaram o passo, nem mesmo depois de terminadas as atividades oficiais, comunicadas à imprensa pelas autoridades cubanas. O casal mostrou que a energia ainda não falta e em Havana ainda foi possível ver o filho de Isabel II a pisar um ring de boxe – sem que ousasse entrar num treino -, sentou-se na cadeira de um barbeiro e caminharam pelas ruas pitorescas da ilha para surpresa de muitos habitantes.
No segundo dia a visita ganhou um caráter mais formal com uma receção feita pelo presidente cubano, Miguel Díaz-Canel no Palácio da Revolução que foi seguida de um jantar de gala.
Veja o vídeo da chegada história de Carlos e Camila a Cuba:
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