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William e Kate processaram seis pessoas pela captura e divulgação de imagens da duquesa de Cambridge em topless, em 2012. O julgamento começou esta terça-feira, dia 2 de maio, e a sentença está marcada para 4 de julho no tribunal de Nanterre, em França.
Numa declaração lida pelo advogado do casal real, o neto de Isabel II considerou o sucedido “particularmente chocante”, tendo em conta a perseguição de que a sua mãe, Diana de Gales, foi alvo por parte dos paparazzi e que, inclusivamente, terá levado ao acidente que ditou a sua morte. O representante legal dos duques de Cambridge falou ainda em “danos enormes” e explicou o porquê da “indemnização significativa”. “Em setembro 2012, a minha mulher e eu pensámos que podíamos ir por alguns dias a França, a uma vila isolada que pertence a um membro da minha família, e aí aproveitar a nossa privacidade”, escreveu o príncipe William na declaração lida em tribunal por Jean Veil. Algo que acabou por não acontecer pois as fotografias de Kate em topless começaram a circular na imprensa dias depois, quando o casal já se encontrava em visita oficial ao sul da Ásia. Foi de imediato apresentada uma queixa em tribunal, proibida a divulgação das imagens e seis pessoas estão a ser julgadas por invasão de privacidade, entre elas três fotógrafos, o proprietário e um editor da revista Closer, e o antigo publisher do jornal regional La Provence. Na primeira sessão do julgamento, apenas os três profissionais suspeitos de terem captado as imagens estiveram presentes. Os representantes das publicações que originalmente divulgaram as fotografias não estiveram em tribunal.
O advogado Paul-Albert Iweins, que representa a revista Closer, considerou que as imagens não constituem uma violação de privacidade, uma vez que tinha passado apenas um ano sobre o seu casamento e os dois se encontravam sob grande atenção mediática. Além disso, defendeu que estas mostram um casal unido e não revelam nada de negativo e esclareceu que William e Kate pediram uma indemnização de 1,5 milhões de euros.
