Charlene, mulher do príncipe Alberto do Mónaco, sempre se mostrou muito próxima da sua família, e embora os pais, Lynette Humberstone e Mike Wittstock, e um dos irmãos, Sean, se tenham mantido a residir na África do Sul, onde a ex-nadadora olímpica cresceu – o outro irmão, Gareth, acabou por se mudar para o Mónaco logo em 2011, quando ela se tornou princesa –, era frequente visitarem-na no principado. Mas agora, talvez por causa dos problemas de saúde que a princesa sofreu ao longo dos últimos dois anos, decidiram ir viver para França, junto da fronteira com o Mónaco, para poderem dar-lhe algum apoio e talvez para manterem uma relação mais estreita com os netos, Gabriella e Jacques, de oito anos.
“A princesa sempre foi muito próxima dos pais, a quem se referiu numa entrevista como ‘o meu rochedo’.”
La Turbie, a cidade na Provença francesa que acolhe agora a antiga mergulhadora profissional e instrutora de natação e o marido, que trabalhou a maior parte da sua vida na área de vendas, fica situada a poucos quilómetros de Monte Carlo e também de Roc Angel, a residência privada dos príncipes, que Charlene prefere ao palácio, pelo que aí se hospeda frequentemente.
Será uma nova fase na vida da princesa, de 44 anos, que nunca escondeu a relevância de ter a família por perto e numa entrevista que deu ao jornal local Monaco Matin referiu que considera os pais “o meu rochedo”. Entretanto, o irmão Gareth, de 43 anos, conseguiu já obter a nacionalidade monegasca e ali deverá continuar a residir com a mulher, Roisin Galvin, e os dois filhos, Kaia Rose e Bodie, que convivem amiúde com os primos. Só Sean, de 40 anos, e a mulher, Chantell, se mantêm na África do Sul, onde dirigem um ramo da Fundação Princesa Charlene.