Os príncipes de Gales, William e Kate, iniciaram nesta quarta-feira, 30 de novembro, a sua primeira visita aos Estados Unidos em oito anos, assombrados por um incidente racista envolvendo uma das “acompanhantes da rainha” Camilla – que é também madrinha do filho mais velho do rei Carlos III, que insistiu em saber a origem “verdadeira” de uma ativista negra britânica, durante a receção oferecida no Palácio de Buckingham pela rainha consorte para discutir a violência contra as mulheres.
Os príncipes chegaram ao aeroporto internacional de Logan, em Boston, num voo comercial para uma visita de três dias, marcada pelo tema das mudanças climáticas.
O início da visita do herdeiro da coroa britânica foi ofuscado pelo pedido de afastamento e as desculpas de Susan Hussey – uma das suas seis madrinhas de William, antiga Dama de Companhia de Isabel II e pessoa da confiança de Carlos e Camilla, que mantinha um cargo honorário – , por comentários considerados racistas, que relembraram as denúncias feitas pelo seu irmão, Harry, e a sua mulher, Meghan.
“O racismo não tem lugar na nossa sociedade”, disse um porta-voz dos príncipes em Boston, assegurando que estes “comentários são inaceitáveis e é justo que a pessoa tenha sido afastada com efeito imediato”.
William não se envolveu na decisão, mas acredita que foi “o correto”.
Esta é a primeira visita ao estrangeiro dos príncipes, desde que William passou a ser o herdeiro do trono britânico em setembro, quando o seu pai se tornou rei após a morte de Isabel II.