
O monarca britânico escreveu à Câmara dos Lordes informando que, quando não puder cumprir os deveres oficiais, serão a Princesa Real e o Conde de Wessex, seus irmãos, a substituí-lo. Assim, o número de Conselheiros de Estado aumentaria para dois, de modo a tentar assegurar eficiência.
Os Conselheiros de Estado estão autorizados a realizar a maioria dos atos oficiais do monarca, tais como assinar alguns documentos, participar em reuniões de Conselho Privado e receber as acreditações de novos embaixadores no Reino Unido.
“Para garantir a eficiência contínua dos negócios públicos quando não estou disponível, como quando estou a desempenhar funções oficiais no exterior, confirmo que ficaria satisfeito se o Parlamento considerasse adequado o número de pessoas que podem ser chamados a atuar como Conselheiros de Estado, sob os termos dos atos da Regência de 1937 a 1963, serem aumentados, para incluir a minha irmã e meu irmão, a Princesa Real e o Conde de Wessex“, podia-se ler no comunicado emitido por Carlos III.
Segundo a especialista real Angela Levin, quem não terá ficado contente com a decisão terá sido o filho mais novo do monarca, o príncipe Harry, uma vez que, segundo apontado por Levin, isso se traduz numa menor probabilidade de o duque de Sussex ser chamado a participar caso o rei esteja ausente.