Num dos episódios do seu podcast, “Archetypes “, Meghan confessou que passou por episódios difíceis na sua vida e que, nessa altura, o príncipe Harry a ajudou bastante e a encaminhou para um profissional de saúde mental. “Acho que no meu pior momento, (…) o meu marido encontrou uma pessoa de referência com quem eu podia falar. E eu liguei para essa mulher. Ela nem sabia que eu estava a ligar-lhe (…) Ouviu o estado terrível em que eu estava”, recordou a duquesa de Sussex.
Agora, o filho mais novo do monarca britânico volta a reforçar a importância de se falar dos problemas de saúde mental. O príncipe, que desde que nasceu teve a vida exposta e as suas ações foram sempre escrutinadas pela imprensa, explicou como fazer terapia o ajudou. “A terapia abriu-me os olhos. Andava pelo mundo a achar que só havia uma forma de viver e a terapia foi o que fez rebentar essa bolha”, revelou recentemente, na abertura da cimeira Masters of Scale, realizada em São Francisco entre os dias 18 e 20 de outubro.
O duque de Sussex revelou ainda que esse tipo de ajuda psicológica nunca lhe tinha sido oferecido, nem enquanto esteve no Exército, nem quando pertenceu ao núcleo trabalhador da família real britânica, ou mesmo após o trágico acidente de viação que vitimou a sua mãe, a princesa Diana, quando Harry tinha apenas 12 anos. “Quando perdi a minha mãe, desliguei as minhas emoções e esse facto teve um grande impacto em todos os aspetos da minha vida, tanto pessoal como profissional“, disse, numa entrevista ao “The Daily Telegraph“.
Tanto a duquesa de Sussex como o marido já se mostraram por diversas vezes defensores da causa e tentam dar visibilidade aos temas relacionados com a saúde mental, reforçando a importância de sermos honestos connosco próprios e sobre precisarmos de ajuda.