Foi aos 15 anos que o então príncipe Felipe das Astúrias fez a sua primeira viagem internacional sozinho ao estrangeiro. Corria o ano de 1983 quando o filho dos reis de Espanha, sob a tutela de um dos homens de confiança de Juan Carlos, o coronel Alcina, viajou para a Colômbia para representar o pai no aniversário da fundação de Cartagena das Índias.
Hoje em dia, e analisando os resultados do “relatório Borbón”, elaborado pelo instituto IMOP em parceria com a revista espanhola Vanitatis, percebe-se que os espanhóis desaprovariam que a princesa herdeira, de 16 anos, viajasse para o estrangeiro em missão diplomática enquanto é ainda adolescente.
Uma ampla maioria dos inquiridos (75,4%), acredita que a preparação da princesa Leonor segue um bom rumo e não pretendem que a sua agenda fique mais preenchida antes dos 18 anos. Além disso, 74,3% considera positivo a princesa estudar no estrangeiro, algo que ao início, quando foi anunciado em 2021 que Leonor iria estudar no País de Gales, gerou alguma controvérsia.
No que respeita à formação da princesa, aquilo em que os espanhóis mais divergem é na sua futura formação militar. Uma maioria de 58,4% considera que Leonor deverá receber formação nesta área, enquanto 42% opina o contrário. Mas se ainda existe uma maioria que considera que a herdeira deverá receber formação militar, o mesmo não acontece com a irmã mais nova. Apenas 45,9% dos inquiridos considera que a segunda na linha de sucessão ao trono deverá receber formação militar, pelo que a maioria considera que Sofía não deverá, no futuro, receber este tipo de treino.