
Esta segunda-feira, dia 25 de abril, o rei Felipe VI de Espanha tornou público que o seu património ascende a 2.573.392,80 euros. Um dia após este anúncio, o Conselho de Ministros aprovou um decreto real que estabelece que as contas da Casa Real sejam auditadas pelo Tribunal de Contas. Esta é a primeira vez que tal acontece.
Além disso, os altos cargos do Chefia do Estado terão que tornar pública a sua declaração de bens e todos os presentes recebidos terão que ser inventariados e guardados, até ser tomada uma decisão sobre os mesmos, ou seja, se permanecem na Coroa, se passam para o Estado ou se são doados a organizações sem fins lucrativos.
As novas alterações introduzidas afetam um novo regulamento de todas as contratações da Casa Real, de forma a que seja obtida uma maior transparência. Todos os contratos serão obrigatoriamente publicados no site e as contas da Casa Real serão auditadas pelo Tribunal de Contas para, de acordo com o ministro da Presidência, Relações com as Cortes e Memória Democrática, Félix Bolaños, garantir “os mais altos padrões de caráter exemplar e transparência”, segundo refere a imprensa espanhola.
De recordar que, pela primeira vez desde que subiu ao trono, em junho de 2014, o rei Felipe VI tornou público o valor do seu património.
Num comunicado oficial, o rei informou que a soma ascende a 2.573.392,80 euros, dos quais especificou que 2.267.942,80 euros correspondem a depósitos de conta corrente ou de aforro e valores representativos da participação em fundos próprios de qualquer entidade. A parte restante, de 305.450 euros, diz respeito a objetos de arte, antiguidades e joias pessoais, que foram objeto de respetiva avaliação.