
No passado dia 29 de março decorreu na Abadia de Westminster, em Londres, o serviço religioso em memória do duque de Edimburgo, um momento que contou com duas grandes ausências: o príncipe Harry e Meghan. O duque de Sussex afirmou que o motivo que o levava a não viajar para Inglaterra era o facto de não se sentir seguro no seu país, uma vez que não lhe era oferecida segurança, nem lhe era permitido pagar pela mesma.
No entanto, menos de três semanas após esse momento, foi anunciado que o casal vai viajar para Haia, na Holanda, onde têm lugar os Invictus Games, um evento criado pelo príncipe e que decorre na cidade holandesa entre os próximos dias 16 e 22 de abril.
Esta decisão levou muitos britânicos a usarem as redes sociais para apontarem o dedo e questionarem o motivo pelo qual o príncipe decidiu viajar para a Holanda e não para o Reino Unido. E a explicação pode estar mesmo na questão da segurança. De acordo com o Daily Mail, é provável que Harry e Meghan possam usufruir de total proteção policial durantes os dias dos jogos, dado que também o rei Guilherme vai marcar presença no evento.
Além do monarca, também a sua tia, a princesa Margarida, irá estar presente, uma vez que é presidente honorária do Comité de Recomendação dos Invictus Games.
No entanto, e de acordo com a mesma publicação, há quem não entenda como é que os duques de sentem mais seguros em Haia do que no Reino Unido. É o caso do antigo guarda-costas da realeza Simon Morgan, que terá dito à publicação que o evento é um “alvo espetacular” para um ataque.
“Os Sussex vão participar num evento internacional com veteranos de guerra, muitos dos quais ficaram feridos a lutar contra os talibãs. O próprio Harry serviu no Afeganistão e é neto da rainha”, começou por dizer Morgan.
“Os holandeses vão considerar a ameaça à segurança alta, porque para um extremista, os Invictus Games preenchem muitos requisitos de um alvo para um ataque espetacular. É difícil entender o motivo pelo qual Harry e Meghan considerariam isso menos arriscado do que ir ao serviço religioso em memória do príncipe Philip”, concluiu.