O príncipe Carlos decidiu expor uma das suas paixões: pintar. Aos 73 anos, o filho mais velho de Isabel II apresenta alguns dos seus trabalhos no Garrison Chapel, em Londres. São trabalhos em aguarela, que retratam paisagens de locais na Escócia, França, entre outros, que ficarão em exibição até dia 14 de fevereiro.
Em entrevista ao The Scotsman, Carlos admite que se apaixonou pela pintura depois de ter explorado a fotografia, que considera “menos satisfatória”. “Basicamente, Experenciei uma necessidade avassaladora de me expressar através da aguarela e de transmitir aquele sentido quase intendo de textura, algo que é impossível de conseguir através da fotografia“.
Apesar de agora estar rendido, o príncipe admite que o início apresentou algumas dificuldades. “Ao olhar para trás para os primeiros esboços que fiz, fico chocado pelo quão maus eram”, diz, continuando: “Mas apesar disso, o melhor da pintura é que se está a fazer uma representação individual do quer que tenha sido escolhido representar”.
Atualmente, Carlos garante que este hobby o torna mais atento ao que o rodeia. “Ficamos mais conscientes de coisas que podem ter escapado à atenção noutras alturas – como a qualidade da luz, da sombra, do toma, da textura, da forma dos edifícios em relação à paisagem. Tudo requer uma concentração mais intensa e, consequentemente, é um dos exercícios mais relaxantes e terapêuticos que conheço”. Para terminar, rematou: “Na verdade, no meu caso, acho que isso me transporta para outra dimensão que, literalmente, rejuvenesce partes da alma de uma forma que outras atividades não conseguem.”