Príncipe Philip – um homem dedicado aos filhos e aos netos

Foi em 1948 que o duque de Edimburgo se tornou pai, com o nascimento de Carlos. O relacionamento entre ambos foi desafiante, muito graças às personalidades diferentes. “Às vezes um romântico pensa que um pragmático não tem sentimentos”, disse Carlos ao biógrafo Gyles Brandreth ao descrever a relação que tinha com o pai. A princesa Ana nasceu em 1950 e tornou-se uma das principais aliadas do pai. Do casamento de Philip com Isabel II nasceram ainda Andrew, em 1960, e Edward, em 1964. 

Com o nascimento dos netos, Philip mudou de postura e tornou-se num homem mais dado às emoções. Tanto que esteve ao lado destes até mesmo nos momentos mais delicados, como recorda o príncipe William. Durante as cerimónias fúnebres da princesa Diana, William enaltece que foi no avô que encontrou um grande apoio. “Se quiseres, eu caminho ao teu lado”, terá este dito ao neto, na altura com 15 anos, antes do cortejo fúnebre. E foi isso que fez: Philip esteve sempre ao lado de William e de Harry durante este momento de dor e exposição, sendo um pilar de força e amor para os dois rapazes. 

Também Beatrice e Eugenie reconhecem no avô um grande suporte. As duas princesas consideram Philip uma referência na vida matrimonial, admitindo que o duque de Edimburgo foi o “porto-seguro” de Isabel II ao longo de todo o reinado. 

Comedido, dono de um sentido de humor peculiar e com fortes convicções, o príncipe Philip tornou-se uma referência para os elementos da família real britânica.