A Tailândia tem sido uma monarquia muito falado nos últimos tempos e quase nunca por bons motivos, isto porque, é comum ver o nome do rei Maha Vajiralongkorn envolvido em vários escândalos ou situações algo caricatas.
A última aconteceu este sábado, dia 14, quando ao fazer uma viagem de metro em Bangkok, acompanhado pela mulher, a rainha Suthida, os monarcas se sentaram e o rei obrigou os elementos do séquito que os acompanhava a ajoelharem-se e sentarem-se no chão, para que ficassem a uma altura inferior à do soberano.
De recordar que estas imagens chegam uma semana após terem sido tornadas públicas as fotografias daquela que foi a terceira mulher do rei da Tailândia, Srirasmi Suwadee, de quem se divorciou há seis anos e que é mãe do seu filho varão. Suwadee foi acusada de estar envolvida num caso de corrupção com a sua família, o que originou o divórcio e consequente repúdio por parte do monarca. A mulher foi então enviada para uma aldeia e separada do filho, o príncipe herdeiro Dipangkorn Rasmijoti, de 15 anos.
Srirasmi permanece em prisão domiciliária e não tinha voltado a ser vista. Recentemente surgiram no Twitter imagens da mulher com a cabeça rapada. De acordo com as informações que acompanham as imagens, Suwadee está proibida de sair de casa e tem-se dedicado à jardinagem.
No início deste mês o rei voltou a protagonizar nova polémica ao surgir acompanhado pelas duas filhas no meio de uma multidão, na capital tailandesa, convocada pelo próprio e onde a ausência de máscaras e de distanciamento social se fez notar.
De recordar que um dos maiores escândalos protagonizados pelo rei foi ter concedido um título de consorte imperial, algo que não se via na Tailândia há quase um século. A cerimónia foi televisionada para toda a nação poder assistir e decorreu em agosto do ano passado. Nesse momento, ao lado do rei, encontrava-se a mulher, a rainha Suthida, com a qual se tinha casado em maio desse mesmo ano.