Os últimos dias têm sido complicados para a família real da Holanda. A viagem dos reis Guilherme e Máxima e das três filhas para a Grécia gerou uma onda de críticas dos cidadãos holandeses, dado que o Executivo tinha pedido há pouco tempo para que as pessoas evitassem viajar para fora do país durante as férias de outono, como forma de tentar abrandar o número de contágios pelo novo coronavírus, que têm aumentado por toda a Europa.
Perante a crise que se instalou, os soberanos regressaram aos Países Baixos menos de 24 horas após chegarem à Grécia, tendo emitido esta semana um pedido de desculpas, divulgado através de um vídeo. Agora, quando a situação parece estar a acalmar, a rainha retomou a sua agenda oficial e fê-lo participando numa reunião algo simbólica.
Dado o motivo que levou à revolta da população, não é de estranhar que, após ter sido posto em causa o compromisso dos reis para com as instituições de saúde de forma a combater a Covid-19, Máxima da Holanda tenha decidido participar num evento relacionado com este tema. A rainha discursou a partir do seu gabinete no Palácio Huis ten Bosch sobre a importância da segurança no acesso a ferramentas financeiras para a recuperação de uma economia que se tem visto fortemente atingida pela pandemia.
Cabe recordar que Máxima da Holanda é formada em economia, tendo tido uma carreira destacada na área antes de se casar com o então príncipe Guilherme. Atualmente é assessora das Nações Unidas para a inclusão financeira, cargo que ocupa há já vários anos, e participa regularmente em fóruns internacionais do FMI, do Banco Mundial e do G20.