
As sequelas deixadas pelo desentendimento de Harry com William “vão levar algum tempo para curar”, diz o autor de uma nova biografia sobre os Sussex.
Omid Scobie, coautor do livro “Finding Freedom”, disse numa entrevista recente que a relação dos irmãos está mais desgastada do que se pensa — particularmente após Harry e Meghan terem decidido renunciar aos estatutos de membros sénior da família real. “Os irmãos não se falam desde a altura da reunião de família em Sandringham“, afirmou Scobie no True Royalty TV, citado pelo “The Sun”. “A mágoa continua até hoje”.
A reunião história decorreu em janeiro, quando Isabel II recebeu Carlos, William e Harry na sua propriedade em Norfolk. Em conjunto, falaram sobre as relações institucionais e financeiras dos duques de Sussex com a realeza depois do anúncio recente de afastamento. “Acredito que a distância entre os irmãos cresceu gradualmente [após o encontro]”, acrescentou Scobie.
O biógrafo revelou ainda que houve um ponto de viragem que exacerbou este clima de tensão. “Penso que as coisas azedaram entre Harry e Meghan e os Cambridge quando eles decidiram divulgar publicamente o roteiro para seu novo modelo de trabalho”, explicou. “As declarações não foram discutidas internamente. Foi isso que realmente mais magoou William, porque ele veste duas capas. Não é só o irmão; também é o futuro rei – e sentiu que isso prejudicou a reputação da família”.
O especialista sublinhou que “isso pôs os assuntos de família em domínio público, quando deviam ter sido discutidos em privado”. Entretanto, outras fontes dizem que os irmãos têm falado em momentos-chave nos últimos meses, incluindo os aniversários dos respetivos filhos e quando o príncipe de Gales lutou contra a COVID-19, em março.