Meghan conseguiu manter o anonimato de cinco das suas amigas como parte da batalha judicial contra o diário britânico Mail on Sunday, contra o qual se posicionou no ano passado, depois de o tablóide publicar na íntegra o conteúdo de uma carta privada que a duquesa de Sussex escreveu ao pai, Thomas Markle, e que este facultou ao meio de informação britânico.
Os representantes legais da Associated Newspaper, a editora do Mail on Sunday, argumentaram que o jornal tinha publicado a carta em resposta a um artigo da revista americana People, que se baseou em entrevistas anónimas com cinco amigas de Meghan, nas quais faziam referência à dita carta.
No entanto, a duquesa sempre disse desconhecer que as suas amigas tenham prestado qualquer tipo de declarações à revista americana, pelo que os seus nomes se mantiveram em anonimato. A Associated Newspaper solicitou então que comparecessem como testemunhas no processo judicial, por considerar que contaram com o consentimento de Meghan. Já a duquesa considera que o objetivo da empresa em tornar públicos os nomes das suas amigas é apenas uma questão de “lucros comerciais” e acredita que esta exposição é uma ameaça ao “bem-estar emocional e mental” das ditas pessoas.
Nesta ocasião, o juiz encarregado do caso, Mark Warby, deu razão à duquesa de Sussex e determinou no Tribunal Superior de Londres que os nomes destas pessoas não podem ser tornados públicos, porque isso representaria uma invasão de privacidade e uma violação de direitos de autor. Esta vitória judicial surge apenas uns dias após se ter sabido que no passado mês de maio o tribunal invalidou outros três pontos da ação interposta, pelo que Meghan terá que pagar custas judiciais no valor de cerca de 75 mil euros.