Já se passaram quase dois anos e meio desde a morte do príncipe Henrique da Dinamarca, que morreu a 13 de fevereiro de 2018. Desde então, uma parte do legado material do marido da rainha Margarida tem sido repartido entre os seus filhos e netos, e outra, como uma coleção de discos e de peças de artesanato, foi vendida em leilão.
À data da sua morte, o príncipe era presidente de várias organizações, e algumas, como o Fundo Mundial para a Natureza, continuava sem ter nenhum elemento da realeza na liderança. De acordo com o canal dinamarquês TV2 será a princesa Mary, mulher do príncipe herdeiro Frederico, quem vai agora ocupar este cargo, que pertenceu ao conde de Monpezat desde 1972.
A mesma estação de televisão recordou ainda que foi o príncipe quem fundou a sucursal dinamarquesa desta organização e adianta que os dinamarqueses estão contentes por ser a futura rainha a assumir este cargo. “Só temos um planeta e devemos cuidar bem dele e dos animais para que os nossos descendentes tenham um mundo seguro onde possam crescer”, afirmou a princesa, em comunicado.
De recordar que na última primavera a rainha Margarida deu uma entrevista ao jornal local Politiken, na qual prestou algumas declarações algo controversas, precisamente sobre a temática do meio ambiente. A monarca pediu aos cidadãos que não entrassem “em pânico” devido às alterações climáticas e que colocassem em questão se a principal causa destas é mesmo a ação do Homem, ideias que vão contra aquelas que são defendidas pela princesa Mary.