A breve estadia de Harry e Meghan no Canadá, numa fase inicial do “Megxit” e antes de se mudarem definitivamente para os Estados Unidos, terá custado uma fortuna aos contribuintes.
A Canadian Taxpayers Federation, um grupo de defesa dos cidadãos que visa reduzir impostos, alega ter tido acesso a documentos que provam que a Real Polícia Montada do Canadá gastou 56,384 dólares canadianos (perto de 37 mil euros) em custos de segurança para os elementos da realeza britânica entre os dias 18 de novembro de 2018 e 19 de janeiro de 2020.
Aaron Wudrick, diretor federal do grupo, acredita que a conta poderia “ter chegado facilmente aos milhões”, se os Sussex tivessem permanecido na Ilha de Vancouver. “Não é uma quantia pequena, especialmente se considerarmos que foi o dinheiro dos contribuintes que cobriu as contas de um dos casais mais famosos e abastados do mundo”, disse em declarações à Fox News.
A associação acrescenta que o valor total não discrimina os salários dos agentes destacados para protegerem o duque e a duquesa. “Só mostra custos relacionados com horas extras, viagens, refeições, despesas ocasionais e acomodações”.
Os custos da segurança de Harry e Meghan foram um assunto do momento no período em que os Sussex viveram no Canadá. Em janeiro passado, mais de 80 mil canadianos assinaram uma petição online para exigir que o príncipe e a ex-atriz arcassem pessoalmente com este tipo de despesas enquanto residissem no país. Pouco depois, as autoridades anunciaram que o governo deixaria de providenciar o serviço depois do mês de março, quando o neto de Isabel II e a mulher deixaram oficialmente de ser membros ativos da família real.
À chegada aos Estados Unidos, receberam um aviso do presidente Donal Trump, que recorreu ao Twitter para declarar que o Estado não ia pagar a conta para mantê-los em segurança. Como resposta, um porta-voz do casal fez saber que este nunca tencionou pedir ajuda nesse sentido.