A princesa Martha Louise da Noruega não tem tido uma vida fácil nos últimos meses. Após a morte do ex-marido, Ari Behn, pai das suas três filhas, que se suicidou no dia de Natal, a filha do rei Harald foi fortemente criticada pela imprensa local por, algum tempo depois, ter viajado até aos Estados Unidos para visitar o seu companheiro, o xamã Durek Verret, numa altura em que as deslocações de avião já eram fortemente desaconselhadas devido à pandemia.
Na última semana soube-se que Martha Louise e Durek Verret moveram uma ação em tribunal contra o ex-namorado do xamã, que o tem difamado, acusando-o de ser “violento” e manipulador. Apenas alguns dias depois a princesa foi vítima de um pirata informático, que atacou uma das suas contas nas redes sociais, fazendo com que esta tivesse que ser desativada.
A confirmação foi dada por Carina Sheele Carlsen, secretária da princesa, ao jornal local Verdens Gang. “A conta foi pirateada e estamos a tentar recuperá-la”, informou. Trata-se de uma das duas contas que Martha Louise tem no Instagram, aquela em que fazia publicações de cariz mais pessoal, ao contrário do que acontece com a outra conta que possui na mesma rede social, reservada para partilhas de cariz institucional.
O ataque aconteceu depois de a princesa ter feito uma publicação sobre a morte de George Floyd, que morreu em Minneapolis, nos EUA, depois de ter sido imobilizado pela polícia, e que gerou uma onda de protestos não só no país como em outros locais do mundo. “Custa-me muito perceber que nós humanos não tenhamos evoluído mais do que matarmo-nos uns aos outros, empurrando os outros para baixo, magoando-nos uns aos outros devido às nossas próprias inseguranças. Quem são estes monstros com valores retorcidos que pensam que têm o direito de matar alguém só porque tem uma cor de pele diferente?”, escreveu a princesa naquela publicação.
De recordar que esta já não é a primeira vez que Martha Louise sofre com um ataque deste género. Em setembro de 2019 uma das suas contas nas redes sociais foi temporariamente desativada por suspeitas de poder ter sido pirateada e alguém estar a tentar aceder à mesma.