Desde 13 de março que as filhas dos reis de Espanha, Leonor e Sofía, não abandonam o palácio real. Em quarentena, tal como as crianças espanholas, as duas jovens apareceram em público, virtualmente, apenas no Dia do Livro, a 23 de abril, quando leram uma passagem da obra de Cervantes, Dom Quixote.
O El País Semanal apresentou este domingo uma reportagem em que fala sobre a forma como a família real lida com o confinamento e os desafios de ter duas crianças em telescola.
De acordo com o revelado pela publicação, na zona do palácio da Zarzuela, em Madrid, onde vivem, quer Letizia e Felipe como as filhas acordam às 7h30. Após o pequeno-almoço em família, partir das 9 da manhã os reis dedicam-se ao trabalho, principalmente reuniões em videoconferência, enquanto Leonor e Sofía tem atividades escolares. As duas frequentam o Colégio Santa Maria de los Rosales e tem aulas virtuais, não tendo um ‘explicador’ ou alguém que as ajude nas tarefas domésticas além dos pais, que chamam a si essa função.
Uma preocupação de Letizia, comum a muitas mães, é que não passem demasiado tempo ‘agarradas’ ao tablet, dedicando algum tempo à leitura e, por exemplo, a cozinhar. De acordo com o periódico, das duas irmãs é Sofia, a mais nova, que gosta mais de ir para a cozinha. O almoço é servido às 14h e a hora de deitar é precedida de um filme e de uma conversa com pais.
A escolha dos filmes cabe aos quatro elementos da família de forma alternada, sendo que o rei é fã de filmes de ação e suspense, e Letizia um pouco mais intelectual nas propostas. Já uma das filhas gosta de filmes com heróis da Marvel e outra inclina-se para a ficção científica.
Uma fonte disse ao jornal que o isolamento os uniu e que agora a família real está “mais próxima do que nunca”, com o sentimento de “serem uma equipa”.