Quando o príncipe Carlos subir ao trono como rei de Inglaterra, Camilla estará do lado dele. De acordo com Charles Anson, antigo assessor de imprensa da rainha Isabel II, a duquesa da Cornualha é alguém que poderá trazer alguma bonança ao momento, fazendo jus ao título de consorte.
“Ela tem uma boa filosofia de vida: Há coisas que podes mudar, outras não… Não te aborreças demasiado com isso”, afirmou acrescentando: “penso que ela será uma boa rainha consorte”.
Carlos e Camilla conheceram-se num encontro combinado por um amigo em comum numa partida de pólo na década de 1970 e a ligação entre os dois foi instântanea. “Ele adorou o facto de ela sorrir com os olhos e os lábios, rindo-se das tolices que ele dizia. Ela era natural e de fácil convivência, sem ser de uma forma bajuladora. Em resumo, ele ficou muito interessado nela e, após o primeiro encontrou começou a telefonar-lhe”, pormenoriza Penny Junor, o biógrafo de The Duchess: The Untold Story.
Camilla e Carlos separaram-se em 1971 quando este se juntou à Royal Navy. Comparada com outras pretendentes de Carlos, a agora duquesa da Cornualha não tinha dois importantes requisitos: família aristocrática e virgindade. Camilla casou-se em 1973 com Andrew Parker Bowles, ex-namorado da princesa Ana, a quem tinha sido apresentada na década de 1960, o que deixou Carlos muito triste. Este casou-se em 1981 com a princesa Diana, mas nunca terá esquecido Camilla. Por isso, anos depois da morte da mãe de William e de Harry, de quem já estava formalmente divorciado, Carlos e Camilla casaram-se em abril de 2005, permanecendo juntos até aos dias de hoje.