A longevidade da rainha Isabel II ganhou novos contornos agora que se descobriu que, em 1981, a monarca sofreu uma tentativa de homicídio. O autor do crime é Christopher Lewis, um jovem que tentou roubar a vida à rainha durante a visita a Dunedin. O caso remonta a outubro de 1981 e, de acordo com a Reuters, o jovem, que na altura tinha apenas 17 anos, disparou contra Sua Majestade quando esta participava numa feira de ciências durante uma visita de oito dias à Nova Zelândia. De acordo com os documentos agora conhecidos, “Lewis, pretendia assassinar a rainha. Contudo, não tinha um alvo adequado de onde disparar, nem uma arma suficientemente potente para alcançar o alvo”.
Informações adicionais, presentes num segundo memorando, revelam que a situação foi tratada de forma ponderada, com investigações policiais a decorrer de modo sigiloso. Calcula-se até que os representantes de órgãos de comunicação social presentes não se tenham apercebido da origem do ruído do disparo.
Apesar de, à época, ter sido descrito como um jovem perturbado, Christopher nunca chegou a ser formalmente acusado de tentativa de homicídio, mas apenas de posse ilegal de arma e de descarga com arma de fogo. Depois desse episódio, já em idade adulta, foi responsável pelo assassinato de uma mãe e o sequestro da sua respetiva filha. Enquanto aguardava por julgamento na prisão, Christopher pôs fim à sua própria vida.
Apesar da gravidade do caso, esta não é a primeira vez que a família real inglesa vive uma situação semelhante. Recorde-se que em 1994, o príncipe Carlos visitava Sydney, na Austrália, quando um homem disparou duas vezes e invadiu posteriormente o palco quando o príncipe de Gales se preparava para fazer um discurso. Carlos nunca mencionou o caso e até existe a crença de que o homem, David Kang, não pretendia magoá-lo, mas apenas protestava contra a situação dos cambojanos que haviam requerido asilo.