
A jovem ativista Greta Thunberg venceu, esta segunda-feira, a primeira edição do prémio Gulbenkian destinado à Humanidade. O valor do prémio é de um milhão de euros. A ativista já afirmou que vai usar o dinheiro em ações de combate às alterações climáticas.
climáticas.
Através da fundação com o seu nome, Greta Thunberg vai aplicar o dinheiro do prémio em ações de combate às alterações climáticas, a começar pela campanha SOS Amazónia, cujo objetivo é ajudar as populações da Amazónia a enfrentarem o terror da pandemia do novo coronavírus, e que irá receber cerca de 100 mil euros.
Outros 100 mil euros vão ser encaminhados para a Stop Ecocide Foundation, que tem um objetivo em mente: criar a figura criminal do “ecocídio” no que toca a atentados em massa contra o meio ambiente.
Numa mensagem de vídeo, Greta afirmou esperar que o prémio a ajude a fazer mais pelo mundo. “Um milhão de euros é mais dinheiro do que consigo imaginar”, admitiu, garantindo que irá todo para “diferentes projetos e organizações que lutam por um mundo sustentável e defendem a Natureza“.
O responsável da Gulbenkian para a Sustentabilidade e ex-comissário europeu Carlos Moedas, frisou que a atribuição do prémio à ativista Greta Thunberg “reflete o que a luta [contra as alterações climáticas] vai ser, porque se vai polarizar entre os que querem construir e os que querem destruir o sistema, pensando que estão a criar um melhor sistema”.
A presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota, afirmou que deverá ser o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a entregar o prémio à jovem Greta.