Giambattista Valli permanece consistente com o local onde a marca desenvolveu alta familiaridade na indústria, e como tal, tinha que marcar presença na capital francesa para a Semana da Alta Costura, um evento no qual as marcas mais exclusivas apresentam as suas coleções para a primavera-verão deste ano.
Mantendo-se fiel às suas criações passadas predominou a utilização de tule, que confere à assinatura estabelecida um toque de dramatismo e energia alegre. Com a paleta habitual, entre os rosas suaves, azul bebé e verdes vibrantes, o criador mantém o ‘drama’ através dos decotes acentuados e mangas ou saias volumosas e exageradas.
“Neste momento confuso, gosto da ideia de levar o espectador a um momento de relaxamento e tranquilidade, sem esforço”, referiu a criadora.
Para além disso, as peças foram ainda inspiradas em três décadas, dos anos 50 aos 80, e cada vestido traz consigo a referência à respetiva época, seja através da utilização de caudas compridas, silhuetas de cintura acentuadas, cortes de sereia e franzidos. Assim, o estilo exuberante a que a marca nos habituou, tornou-se ainda mais expansivo e volumoso nesta coleção.