A designer teve como ponto de partida a representação de “troca de paradigmas, através da descontextualização de um dos símbolos portugueses“, as tradicionais casas portuguesas, fundidas com as malhas artesanais, que a criadora nos foi habituando nas suas coleções.
Intitulada “O lugar”, a criadora canalizou sentimentos desta era de viragem, onde a “casa” é associada a um paradoxo de algo que nos prende e desespera, ao mesmo tempo que nos oferece proteção.
Focada na utilização de cores primárias, para passar a mensagem de que apenas o essencial importa, o foco prendeu-se com a utilização do croché para criar peças cheias de grafismo, onde diferentes volumes e texturas se encontravam presentes.
Tendo sempre tido como pilares a sustentabilidade, Susana Bettencourt, recorreu ao stock morto dos colaboradores, e reaproveitou-o, para que este não se torne um desperdício.