O desejo de quem tem um animal de estimação, seja ele um cão, um gato, um periquito ou um lagarto, é que ele seja saudável durante o maior período de tempo possível. E se todos os cuidados são importantes, a alimentação será, de todos, aquele que mais impacto tem na saúde, principalmente dos cães.
Da comida seca à húmida, passando pelas rações compradas ou pelas alimentações caseiras, há muitos aspectos a ter em conta quando se escolhe o que o seu amigo de quatro patas pode comer. No entanto, entre os veterinários há um consenso: “Sendo o peixe um alimento rico em proteínas, gorduras e outros minerais, bem como em ómegas, é muito saudável o seu uso como base de alimentação”, aponta à Apetece Nelson Loureiro, médico veterinário do Centro Veterinário Animal VIP. Todos estes nutrientes vão contribuir, segundo o especialista, para “a preservação do bom funcionamento cardíaco e renal” e para “melhorias na qualidade da pele e do pelo dos animais”.
Além disso, e como explica Daniela Leal, lead vet da Barkyn, uma startup nacional de apoio nutricional a cães, “o peixe é facilmente digerido por cães e permite um aporte de minerais, vitaminas e ácidos gordos muitas vezes superiores à carne”. E no campo das alergias? “É mais fácil um animais fazer alergias e ter manifestações dermatológicas quando come porco, vaca ou borrego do que quando come peixe”, define ainda Débora Monteiro, médica veterinária. E como há muito peixe no mar, há também diferentes tipos de peixe que podem ser integrados na alimentação canina. “Há duas famílias: os gordos, como o salmão, o atum e a sardinha, e os magros, como o bacalhau e a dourada”, explica Débora Monteiro. Os gordos são os que têm mais calorias e mais nutrientes, os melhores para, por exemplo, “animais mais velhos”. “Temos de jogar com as quantidades porque se o cão tiver excesso de peso também não é saudável dar demasiada quantidade.”
Mesmo entre os peixes gordos há diferenças fortes: o salmão é bom para o coração, já o atum beneficia a pele.
Nelson Loureiro também define diferenças fortes mesmo entre peixes gordos: “O salmão tem valores mais elevados de ómega 3, bom para o coração, enquanto o atum tem mais teor de selénio, bom para a pele e para as funções cognitivas.” Assim, e na altura de escolher, a chave é o equilíbrio. “Tal como tem de acontecer na nossa alimentação”, atalha Débora Monteiro.
Segundo os três especialistas, as preparações presentes no mercado têm formulação e suplementação ajustada e completa para que, no final, o animal não seja privado de nenhum nutriente. Ainda assim, fontes extra dos ácidos gordos ómega e de outros minerais como o selénio nunca são demais, trazendo muitos benefícios. E não se preocupe porque não tem de variar nos tipos de alimentação para que eles sejam mais felizes. “Ao contrário do que se pensa, os cães não enjoam as rações. A rotatividade também afecta a flora intestinal e os sistemas digestivos dos animais, por isso só se deve mudar quando se notar alguma alergia”, conclui Débora Monteiro.”
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