Lançado em 1959 pela British
Motor Corporation sob a batuta de Sir Alexander Issigonis, o Mini continua a
ser um dos carros mais simpáticos e carismáticos da indústria automóvel.
Na década de 80, a Rover vendeu a
Mini aos alemães da BMW. A gama evoluiu conquistando diferentes clientes. O
Mini mais famoso é o Coupé, logo seguido do Clubman. A família Mini cresceu,
ganhou novas formas, conceitos, apelidos. Roadster, Countryman, Paceman, Jonh
Cooper Works.
O modelo mais barato no nosso
país é o One com motor a gasolina de 75 CV com um preço a partir de 16.900
euros. O Mini é um carro sólido, bem construído, refinado. Ao volante é
muito divertido de conduzir. É um daqueles automóveis que não deixa ninguém indiferente.
A aparência é simpática, o aspeto robusto, a fama de carro fiável fazem do
pequeno Mini um automóvel muito apreciado pelas novas gerações e de uma forma
especial pelo público feminino.
De capota aberta ou
fechada…o Cooper S é viciante
Desta vez conduzi o Mini Copper S
Cabrio Highgate com o motor de 184 CV. Seja de capota aberta ou fechada temos
sempre divertimento garantido. O comportamento dinâmico deste pequeno
desportivo é simplesmente apaixonante. O Mini é um carro relativamente leve, pesa
1.685 kg. A capacidade do depósito de combustível (50 litros) e o espaço
reduzido na bagageira (125 litros) são os dois contras a ponderar para quem
pretende comprar um Mini. O espaço nos lugares traseiros é acanhado e
transportar dois adultos nas viagens mais longas não é aconselhável.
O novo motor 1.6 litros a
gasolina, 4 cilindros em linha, Turbo, permite acelerações de fazer inveja a
muitos desportivos. O binário de 260 Nm às 1700 rotações trata do resto. O
Cooper S anda que se farta, é ágil, curva que é uma maravilha, torna-se
viciante a cada passagem de caixa, neste caso com seis velocidades. Quando
acionamos o Sport Button o Cooper S Cabrio ganha ainda mais alma. O som
debitado pela dupla ponteira de escape é música para os meus ouvidos. Eu sei que
alguns clientes compram um Mini como segundo carro, no meu caso, servia
perfeitamente para o dia-a-dia.
Fiquei surpreendido com os
consumos do Copper S Highgate. Quem o viu e quem o vê! Desta vez consegui
consumos médios de oito litros para percorrer 100 quilómetros. O motor do
Copper S da primeira geração raramente baixava dos 12 litros.
No caso desta versão Highgate
(mais 3.292 euros) pode ter um nível de equipamento bastante completo. Ar
condicionado automático, faróis bixénon, Sport Button, sensor de chuva e luz,
volante multifunções, isto para referir apenas alguns opcionais. O sistema
Bluetooth com interface áudio USB custa 456.28 euros.
O preço base deste carro é 29.731
euros, com os opcionais sobe para os 36.569 euros.
Para o mês de Novembro está
prevista uma grande festa em três cidades – Londres, Los Angeles e Shangai –
para o lançamento da nova geração Mini Cooper.
É tão giro ter um Mini!