Após um merecido dia de descanso em Copiapó, aproveitado para recuperar forças e rever toda a mecânica do seu carro, Carlos Sousa voltou à competição para assinar um excelente sétimo lugar naquela que foi até agora a mais longa especial deste Dakar 2012, num total de 447 km cronometrados.
Numa etapa cumprida em pisos bastante duros e que obrigou a mais de quatro horas e meia de condução, Carlos Sousa superou todas as dificuldades do percurso e bateu inclusivamente dois dos cinco MINI oficiais em prova, nomeadamente o do russo Leonid Novitskiy, o primeiro líder do rali e atualmente sétimo classificado da geral, a quem o português recuperou hoje cerca de dois minutos e meio. “Iniciámos o troço com algumas cautelas, procurando perceber se estava tudo bem com o carro após a revisão geral que a equipa realizou ontem, durante o dia de descanso. Embora continue a sentir algumas dificuldades, já que a traseira continua muito instável, fui aumentando sempre o ritmo, forçando um pouco o andamento nas partes mais rápidas e defendo-me um pouco nas zonas de pior piso, onde era muito fácil furar”, explicou o melhor português da geral à chegada a Antofagasta. “A seis dias da chegada a Lima, é difícil prever o que ainda nos poderá reservar este Dakar em termos de classificação final, até porque há alguma apreensão em relação às duas primeiras etapas no Peru. Em condições normais, será difícil subir mais na geral… Mas o resultado de hoje foi particularmente motivador, dando-nos alguma esperança em poder ainda colocar o Novitskiy sob alguma pressão”, admitiu Carlos Sousa.
Carlos Sousa reforça 8.ª posição no Dakar
O piloto português garantiu, pela segunda vez, um lugar entre os sete mais rápidos do dia com o seu SUV Haval.