Renato Godinho tinha dez anos quando entrou pela primeira vez no Teatro Experimental de Cascais para assistir à peça infantil Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira, uma adaptação de Rei Lear, de Shakespeare. Foi nesse mesmo dia que decidiu que queria ser ator, desejo que concretizou anos mais tarde, quando entrou para a Escola Profissional de Teatro de Cascais, integrando de seguida o elenco fixo do TEC. Um palco que conhece bem e onde viveu, em 2019, um momento marcante da sua carreira: “O Beijo de Judas foi o trabalho que mais me marcou, pela intensidade, pela profundidade do processo, pela dificuldade emocional. Essa peça foi o maior prémio que recebi na minha vida. Os momentos que vivi com aquela personagem são inesquecíveis, mágicos, não os trocava por nada”, contou-nos no Dia Mundial do Teatro, em que asistiu no TEC à estreia da peça A Noite dos Assassinos.
Se sobre a carreira o ator fala com grande entusiasmo, já sobre a vida amorosa prefere ser reservado. Confrontado com o alegado namoro com a artista e apresentadora Raquel Tavares, disse que preferia não comentar.