
Foram necessários quatro anos para que Pedro Penim e o marido, Mark Lohan, conseguissem concretizar o desejo de serem pais. Em dezembro do ano passado, o casal rumou ao Canadá para trazer a filha, Amália, de dois meses e meio, que nasceu através de gestação de substituição. Desde então, o diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II e o jornalista britânico têm vivido dias de muita emoção, aprendizagem e amor. “Está a ser incrível, uma experiência maravilhosa em que todos os clichés encaixam na perfeição. Acho que nunca estive tão feliz na vida e isso é uma prova de que esta experiência está a correr muito bem. Ela é muito simpática, muito bem-comportada e muito querida, temos muita sorte. É incrível sentir-se um tremendo amor por alguém assim que a conhecemos. Era um desejo e uma luta nossa de há muito tempo, por isso a sua concretização é só maravilhosa, mesmo que cansativa”, assumiu Pedro, com quem conversámos na antestreia da peça O Misantropo.

O diretor do D. Maria II contou-nos ainda que as tarefas de cuidar de Amália são partilhadas: “Fazemos ambos tudo, fraldas, banho, biberão, vestir. Partilhamos tudo. Está a correr bastante bem, achava que poderia ser um pouco mais difícil, mas preparámo-nos bem. Passámos um mês e meio no Canadá, onde ela nasceu, e tivemos tempo para estar com ela e percebê-la.”