
Brad Pitt está a processar Angelina Jolie. O ator acusa a ex-mulher de ter prejudicado a reputação de um negócio do qual ela já fez parte ao vender a sua quota a “um estranho”.
Em causa está a companhia de vinho Miraval, que o ex-casal criou no sul de França em 2008 no Château Miraval. Na sexta-feira, dia 3, a equipa legal de Brad Pitt entrou em tribunal com um processo contra a atriz, alegando que esta “procurou infligir danos” no ex-marido ao vender a sua parte do negócio. O ator alega que os dois tinham concordado em não vender as suas quotas sem o conhecimento do outro, de forma a manter os interesses do negócio que foi da família que tiveram.
Nos documentos entregues no Tribunal de Los Angeles, Brad Pitt alega que a Miraval é a sua paixão e um negócio multimilionário com expressão mundial. O ator acusa Angelina de não ter contribuído em nada para o sucesso da empresa.
Os advogados do ator apontam que a atriz vendeu a sua parte do negócio em outubro ao grupo vínicula Tenute del Mondo, que é detido pelo milionário russo Yuri Shefler, que controla o Stoli Group. Alegam que este grupo tem tentado dominar a Marival. “Jolie procurou e concretizou a venda secreta, mantendo propositadamente Pitt às escuras, sabendo que estava a violar os direitos contratuais de Pitt”, dizem, alegando que a Mondo Bongo, empresa do ator, deveria ter tido direito de preferência,
A equipa legal do ator alega que Shefler lançou uma aquisição hostil da Miraval e está a tentar obter “informações condidenciais para benefício da própria empresa, que é concorrente“. Dizem ainda que este tem “táticas comerciais implacáveis e associações profissionais duvidosas”, o que “compromete a reputação da marca que Pitt construiu com tanto cuidado”.
Com o processo em tribunal, Brad Pitt pretende provar a intenção de Angelina Jolie de o ter tentando prejudicar com este negócio, conseguindo que a venda da sua parte seja decorada “nula”.
Recorde-se que Brad Pitt e Angelina Jolie separaram-se em 2016.