“Uma peça que nasça das nossas mãos, se for feita com o coração, há de emanar sempre uma energia boa.” Quem o garante é Anna Westerlund, que, a propósito de um workshop de cerâmica que conduziu para um grupo de influencers, assegurou: “Se formos genuínos naquilo que estamos a fazer, autênticos e conectados connosco, se trabalharmos com o coração, o resultado só pode ser positivo. Ninguém tem falta de jeito. Se pararmos por um momento e nos permitirmos, descontraidamente e sem expectativas, explorar os materiais, acho que toda a gente faz coisas giras.
É importante a gestão das expectativas, de apreciar mais a experiência do que o resultado final”, lembrou a artista cerâmica, de 43 anos, que, apesar de admitir ser exigente, não se considera perfeccionista: “O perfeccionismo só é bom até certo ponto, porque depois pode impedir-nos de avançar. O importante é fazer alguma coisa. Se estivermos sempre atrás do perfeccionismo, podemos nunca chegar a fazer nada.” Uma filosofia que Anna tem tentado transportar para outras áreas da sua vida, transmitindo-a igualmente aos filhos. “Vou exigindo deles algum nível de qualidade, mas lembrando que não têm de ser super-heróis nem estar presos à perfeição”, afirmou, referindo-se a Emma, de 17 anos, Mia, de 14, Max, de 11, e Clara, de seis, que nasceram da sua relação com o ator Pedro Lima, que, recorde-se, morreu em junho de 2020.
Fotos: Luís Coelho