Quem veja o currículo de John Romão tem dificuldade em acreditar que tanto já foi feito por alguém com 37 anos. John é assim, vê, absorve, começa a juntar memórias e inspirações, sonha e faz. Desde cedo percebeu que não queria falar de futebol ou de tantos outros assuntos que preenchiam as conversas na escola. A sua linguagem sempre foi outra. E foi na Escola Superior de Teatro e Cinema que entrou no mundo a que pertencia, onde falavam a sua “língua.”
Como encenador e diretor artístico da BoCA – Biennial of Contemporary Arts, John recusa-se a ficar fechado no teatro. Sai à rua e depois traz consigo a dança, as artes plásticas, a música e tantas outras inspirações, misturando-as e apresentando-as a públicos distintos, fazendo da arte uma experiência para todos. Tendo como mote a edição deste ano da BoCA, que termina no próximo dia 17, o encenador e programador artístico conversou com a CARAS, abrindo a porta do seu universo criativo.
Uma entrevista para ler na edição n.º 1366 da revista CARAS.