Durante o Portugal Fashion, pusemos a conversa em dia com Miguel Vieira, que não escondeu a tristeza por ver a assistência muito reduzida devido às restrições impostas pela pandemia. “Faz-me falta o frenesim que se vive nos bastidores, a azáfama na plateia e os aplausos no final do desfile. Mas sei que são as regras e que temos de as cumprir. E acho o digital aborrecido, sinto um vazio. Terei de continuar, mas não posso dizer que nestes moldes me sinta o homem mais feliz e realizado”, confessou-nos o designer antes da performance com manequins com que apresentou a sua nova coleção, Introspeção, cujas cores inspiraram três cocktails que criou em parceria com o Vogue Café Porto.
“Durante a pandemia tentei desenhar e não me apetecia. Mas tive de o fazer e, sobretudo, repensar a área da modelação. E hoje apresento peças que podem ser usadas em qualquer altura e por homens ou mulheres”, disse-nos ainda Miguel, que está a recuperar de uma cirurgia para tratar a sinusite e corrigir um desvio do septo nasal.
Miguel Vieira: “Durante o confinamento não me apetecia desenhar”
Triste com as restrições que a Covid impôs a esta edição do Portugal Fashion, o “designer” apresentou a sua coleção na Alfândega do Porto e disse-nos que a pandemia também mudou a sua forma de criar.
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