Ronald Perelman, um dos homens mais ricos dos Estados Unidos, dono da marca de cosméticos Revlon, está a vender grande parte dos seus bens, que incluem um avião Gulfstream 650, um iate de 78 metros e numerosas obras de arte que a Sotheby’s irá levar a leilão por valores que ascendem a centenas de milhões de dólares.
Na sua coleção de arte incluem-se obras de grandes nomes como Miró, Matisse, Andy Warhol, Rotko, Jasper Johns, entre outros. De acordo com o New York Post, o empresário também pretende vender a sua luxuosa mansão The Creeks, em Hamptons, com vista para o mar, que está rodeada por um parque de 23 hectares, por um valor de 180 milhões de dólares.
Com estas vendas, aquele que era um dos americanos mais ricos, com uma fortuna avaliada em 20 mil milhões de dólares, terá ficado agora com 4,2 milhões de dólares. À crise provocada pela pandemia somou-se o facto de a Revlon ter deixado de ser tão rentável como já foi noutros tempos, em parte porque, com o confinamento, as pessoas passaram a ficar mais em casa e a usarem menos maquilhagem.
Até ao momento não foi ainda explicado o motivo pelo qual o empresário, de 77 anos, se está a desfazer da maioria dos seus bens.
