No mês de abril, Victoria Beckham solicitou ajuda ao governo britânico para salvar o seu negócio, que tal como muitos outros está a ser afetado pela crise do novo coronavírus. Esta medida abrangia cerca de 30 funcionários da sua empresa de moda, que receberam uma carta onde explicava que estavam em regime de layoff, o que significa que passariam a receber 80% do ordenado pago pelo Estado.
Esta foi uma medida que causou desagrado a muita gente, que acusou a empresária de não necessitar desta ajuda. “Se tem uma coleção de malas de 1,5 milhão de libras, pode pagar aos seus funcionários”, lia-se num comentário.
Depois de ter sido fortemente criticada, Victoria Beckham decidiu recuar e prescindir desta ajuda. Com uma fortuna avaliada em 383 milhões de euros, a empresária fez saber, através de uma porta voz, que com este dinheiro pretendia cobrir o ordenado dos seus funcionários. Agora, a empresa considera que, com o apoio de investidores, é possível “lidar com esta crise” sem ajuda do governo.
“Inicialmente, os acionistas chegaram a um acordo com a administração para suspender uma pequena parte da equipa. Naquela altura, não sabíamos quanto tempo duraria o confinamento ou qual o impacto que teria nos negócios”, afirmou Victoria Beckham ao The Guardian.