Maria Sharapova anunciou esta quarta-feira, dia 26, num texto publicado pela Vanity Fair e pela Vogue, que se vai retirar do ténis. “Como é que deixa para trás a única vida que se conhece? Como é que nos afastamos dos campos onde treinamos desde que somos pequeninas?”, começa por dizer o texto da tenista.
Sharapova alcançou o primeiro lugar no ranking WTA em 2005, ao vencer o torneio de Wimbledon em 2004, com apenas 17 anos. Depois desse triunfo, outros grandes vieram: venceu o Open dos Estados Unidos em 2006, o Open da Austrália dois anos mais tarde, em 2008 e a Roland Garros em 2012 e 2014.
A sua carreira sofreu uma paragem repentina em 2016, quando acusou positivo num controlo de anti dopping, que a afastou dos courts durante 15 meses. Ao regressar, sucessivas lesões impediram-na de voltar às conquistas.
A última vez que disputou um torneio foi já este ano, em 2020, quando foi eliminada do Open da Austrália na primeira ronda por Donna Vekic, passando o ocupar o 369º lugar no ranking WTA.
Aos 32 anos e com 28 dedicados à modalidade, a tenista russa garante que “o ténis lhe deu a vida” e que “vai sentir a sua falta todos os dias”. A atleta afirma que este desporto foi a sua montanha, mas que “está preparada para subir outra, para competir num tipo de terreno diferente”.