A carreira de ator pode ser desgastante e consumir muito tempo. Ainda assim, aos 57 anos e a celebrar 35 de carreira, Luísa Cruz garante que o que mais valoriza é ter tempo para a família e para os amigos. “O tempo é o que tenho de mais precioso. Costumo dizer ao Alexandre Gonçalves, que é meu agente e amigo, que quando tenho tempo não tenho dinheiro e quando tenho dinheiro não tenho tempo. O que é uma chatice. Queria ter mais tempo para fazer voluntariado, para experimentar desenho, pintura e cerâmica”.
Prestes a voltar a cena com a peça A Criada Zerlina, que lhe valeu um Globo de Ouro, afirma que “quem perde as inseguranças torna-se uma pessoa muito aborrecida, porque já sabe tudo”. “A nossa cabeça, com todo o respeito que tenho por eles, não é a de um funcionário público, que cumpre ordens e horas de trabalho. Temos outra dinâmica. Portanto, temos sempre inseguranças, porque queremos fazer as coisas de forma diferente de trabalho para trabalho”.
Uma entrevista para ler esta semana na CARAS.