Margarida Marinho está em cena no Teatro São Luiz com a peça Sem Flores Nem Coroas. Um texto de Orlando Costa sobre a invasão de Goa, Damão e Diu, que marca o início do fim do império português. “Nem o autor nem a peça são muito conhecidos do grande público. Há uma elite que aprecia bastante Orlando Costa, mas acredito que o público há de conhecer mais este autor. E estou muito orgulhosa por estar presente neste projeto e levar pela primeira vez esta peça a público. Até porque é um texto habitado. E através dele podemos ver as diferentes fissuras políticas, culturais e emocionais, e que são representantes não só de uma família, mas de uma voz superior a esse núcleo, a voz de uma nação. Uma nação que está prestes a tornar-se autónoma e outra nação que está prestes a perder o seu império”, admitiu a atriz, que contou com o carinho e apoio do marido nesta noite de estreia. “É a cumplicidade e é o estar aqui por mim. Ele está aqui por mim”, disse sobre Laurent Saglio, que retorquiu: “É o amor. O amor de todos os dias.” Na verdade, a cumplicidade entre o casal é inegável e o amor que nutrem um pelo outro leva-os a não esconder a fase boa que vivem desde que estão juntos. “Ele é muito romântico, é francês. Os franceses são muito mais românticos do que nós”, constatou Margarida
