A noite no Coliseu tingiu-se de todas as cores graças às toilettes das convidadas e participantes no espetáculo – com destaque para os exuberantes vestidos de Cristina Ferreira, naquela que foi a sua primeira vez a conduzir esta Gala –, mas foi o ouro que sobressaiu, tanto no décor do palco como nos troféus criados há 24 anos pela joalheira Maria João Bahia. Afinal, todos estavam ali para os ver ou para os receber. E este ano, em que surgiram quatro novas categorias, personalidades do ano no humor, jornalismo, digital e entretenimento, foram 17 as estatuetas entregues pela SIC.
Começando com uma elegante atuação de cerca de 50 bailarinos da Companhia Nacional de Bailado, primeiro trajados de preto, depois revestidos com luzes néon, o espetáculo prosseguiu com o ator Sérgio Praia, na pele de António Variações, a interpretar Estou Além, e, num ritmo imparável, foi levando ao palco os vencedores, alguns cantores, entre eles a grande atração internacional o irlandês Gavin James, com o seu sucesso Always, e ainda figuras do entretenimento e da informação da SIC para entregarem os Globos, quase todas com intervenções marcadas pelo sentido de humor.
Como sempre, não faltou alegria nesta festa de talentos nacionais, sobretudo nas reações dos vencedores, mesmo que alguns a mostrassem com vozes embargadas e até algumas lágrimas. E a saudade também teve espaço na homenagem a Amália Rodrigues, quando se assinalam os 20 anos da sua morte, com vários dos seus sucessos a serem reinterpretados pelos Vocalistas, Marco Rodrigues, Velha Capital, Marco Paulo e Elisabete Matos.
Estrelas de cartaz foram também os atores brasileiros Vera Holtz e Marcos Caruso, que estão no ar, na SIC, na novela Avenida Brasil e também em cena no Teatro Tivoli, em Lisboa, com a peça Intimidade Indecente. Coube-lhes, muito a propósito, entregar o Globo de Melhor Peça/Espetáculo e fizeram-no com a simpatia que lhes é reconhecida.
