Paulo Miguel Martins
Aos 31 anos, Pedro Sousa movimenta-se na representação com os mesmos valores com que caminha na vida. Com um olhar atento a tudo o que o rodeia e às próprias nuances da profissão, o ator pauta o seu percurso pela entrega e profissionalismo, não sucumbindo à ilusão do número de seguidores e de ‘gostos’ na sua conta de Instagram. Uma atitude intrinsecamente ligada às lições que o surf e o contacto permanente com a Natureza lhe ensinaram e que já lhe granjeou contactos profissionais que o deixam orgulhoso. Pedro é o embaixador em Portugal da Hugo Boss Watches, já que representa os valores da marca e é, ele próprio, um apaixonado por relógios. “Sinto-me lisonjeado com este convite”, afirmou à CARAS durante uma tarde passada na lagoa Azul, em Sintra, onde falou de si, do seu novo projeto profissional, a telenovela Nazaré, e da sua forma de estar na vida e nas relações.
– Nunca sonhou ser ator, mas sempre quis explorar outras vidas para além da sua. E tem conseguido fazê-lo de forma sistemática, projeto após projeto.
Pedro Sousa – Tenho tido a sorte de fazer coisas diferentes, que me têm dado a oportunidade que queria de continuar a ser curioso. Porque foi a curiosidade que me motivou a vir parar a esta profissão.
– Neste momento está a gravar Nazaré. Mais um projeto que lhe alimenta essa curiosidade?
– Sem dúvida. Cada vez que faço um projeto novo tenho a sorte de conhecer pessoas que admiro, e como faço de filho da Luísa Cruz e irmão do Afonso Pimentel não podia estar mais bem rodeado. Mais uma vez, é uma grande sorte que tenho. O ambiente é ótimo, há uma leveza fantástica, estamos todos a querer fazer as coisas de forma diferente, mas muito bem. Há a Carol [Carolina Loureiro], que está a fazer o seu primeiro grande papel e está superempenhada e a fazer um trabalho espetacular. E acho que tudo isto acaba por contribuir para uma motivação maior de todos nós e para um resultado muito verdadeiro do próprio projeto.
– Por falar na Carolina, as notícias que a apontam como sua namorada são verdadeiras?
– Não, são completamente falsas. Nem sei onde foram buscar isso.
– Mas já se deixou conquistar ou está livre e desimpedido?
– Livre temos de ser todos, independentemente de estarmos conquistados ou não. Por isso continuo a ser livre. Conquistado, estou por todas as pessoas que amo. E quero continuar a ser conquistado enquanto estiver vivo. [Risos.]
