Cristiano Ronaldo foi acusado pelas Finanças de ter cometido quatro delitos, através da criação de uma estrutura corporativa, de forma “voluntária” e “consciente”, entre 2011 e 2014, que terá lesado o estado espanhol em 14,7 milhões de euros.
O jogador do Real Madrid já estava ciente da queixa e, por isso, o escritório de advogados Baker & McKenzie, baseia a sua defesa nas diferenças de critério sobre a valorização dos direitos de imagem de Ronaldo, em Espanha.
A defesa garante que os direitos de imagem do jogador são anúncios e eventos realizados por empresas que espalham a sua imagem fora de Espanha. Portanto, estes direitos não devem ser referidos no país onde vive agora e um relatório foi pedido à Nielsen, para se obter dados para a sua defesa.
O relatório da Nielsen denuncia que, apenas 6,1 por cento das receitas arrecadadas pelos direitos do jogador, são de fonte “espanhola” e, para além disso, 98% dos seus fãs no Facebook e 91% das conversas no Twitter, sobre Ronaldo, ocorrem fora de Espanha, de acordo com o estudo, a que teve acesso a Efe.