É com passos firmes, seguros e de cabeça erguida que Sharam Diniz desfila na passerelle e na vida de todos os dias. Com 26 anos, a manequim luso-angolana já conquistou o que muitas raparigas apenas ousam sonhar: desfilou para a Victoria’s Secret e protagonizou campanhas para as grandes marcas internacionais, como a Chanel. Mas chegar e manter-se no restrito grupo das top models não se tem revelado um caminho fácil. Muito pelo contrário. Sem usar eufemismos, Sharam desconstrói o lado mais glamoroso da moda e conta na primeira pessoa como a competição feroz e a pressão para ter as medidas perfeitas podem abalar a autoestima daquelas que são consideradas as mulheres mais bonitas do mundo. Contudo, entre obstáculos e desafios, a manequim tem alcançado as suas vitórias, contando com o apoio incondicional do marido, Marcelo Costa, que é, como, assegura, “o meu ombro amigo em todas as ocasiões.”
Numa breve passagem por Lisboa, a supermodelo conversou com a CARAS e revelou ser uma mulher inteligente, culta e ambiciosa que não se deixa deslumbrar pela imagem bonita que vê no espelho.
– Para quem acabou de fazer 26 anos, já tem no currículo muitas conquistas…
Sharam Diniz – Apesar de a moda nunca ter sido um sonho, dou graças a Deus por tudo aquilo que já conquistei. Espero continuar focada para alcançar outros objetivos. Quero apostar na área da representação. No ano passado, tive a oportunidade de participar na novela A Única Mulher e adorei. Também fiz um curso de representação em Nova Iorque para ver se tinha realmente jeito. Além disso, estou a consolidar a minha marca de extensões de cabelo, a Sharam Hair. Não quero ser a eterna manequim. Neste momento, quero trabalhar o mais possível para me organizar no futuro. Mas, independentemente do que faça, espero conseguir influenciar positivamente as pessoas que se inspiram em mim.
– Acha que, devido ao seu trabalho e exposição, tem de ser um exemplo para os outros?
– Para se ser manequim não basta ter um rosto bonito ou um corpo esbelto. Implica ser um exemplo para a sociedade. Temos uma voz. Obviamente que a parte física é muito importante, porque o nosso trabalho depende do nosso corpo e imagem. Mas tento ao máximo transmitir ao meu público que nada do que se quer cai do céu. Há sacrifícios que têm de ser feitos para conseguirmos atingir o que queremos.
– E teve de fazer muitos sacrifícios para chegar ao patamar onde está hoje?
– Sim, tive de fazer muitos sacrifícios para chegar onde estou. Sou magra, mas tenho sangue africano. Por isso, tenho tendência para engordar. Esforço-me bastante para manter o corpo que tenho. E isso é das coisas mais difíceis para mim, porque adoro comer, principalmente doces e fast food. Sou muito exigente comigo mesma.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1127 da revista CARAS.
Assinatura Digital
Apple Store
Google Play
Vídeo de ‘making of’ da sessão fotográfica que acompanha a entrevista:
Sharam Diniz assegura: “Não quero ser a eterna manequim”
A luso-angolana esteve de passagem por Lisboa e revelou à CARAS os sonhos que quer realizar fora das ‘passerelles’.
+ Vistos
Mais na Caras
Mais Notícias
Parceria TIN/Público
A Trust in News e o Público estabeleceram uma parceria para partilha de conteúdos informativos nos respetivos sites