Ao lado de João Baião, a apresentadora Rita Ferro Rodrigues dá agora cor às tardes da SIC, com o novo programa Juntos à Tarde. E é uma mulher mais segura e mais tranquila que agarra este projeto. Mãe de Leonor, de 14 anos, e de Eduardo, de seis, Rita Ferro Rodrigues luta diariamente pela felicidade que deseja para si e que partilha, de mãos dadas, com Rúben Vieira, com quem está casada há dez anos.
– Trabalha em televisão desde os 16 anos. Essa experiência ajuda a encarar as incertezas de quando está sem projetos de outra maneira?
– Sim, já não desespero tanto. Percebi cedo que não devemos estar sempre no ar. É bom que as pessoas sintam saudades nossas. Depois, à medida que vais ganhando família, como eu, isso acarreta mais angústias em termos financeiros. A esmagadora maioria das pessoas que trabalha em televisão não é rica e também tem contas para pagar. E quando tens uma família como a minha que, apesar de tudo, já é semi numerosa, sentes uma responsabilidade grande em ter trabalho e em conseguir cumprir com as tuas responsabilidades.
– Estar presente no dia-a-dia dos seus filhos é fundamental?
– É. As minhas amigas às vezes criticam-me no bom sentido porque acham que me tenho que libertar mais dos meus filhos. Por mim andava com eles agrafados o tempo todo. Mas agora sinto que me estou a libertar um bocadinho mais e que isso é importante. Mas tenho, realmente, uma relação com eles muito forte e não consigo ser outro tipo de mãe. Sinto que o tempo que passo com eles é precioso.
– Usa muitos dos ensinamentos que os seus pais lhe deram com os seus filhos?
– Claro que sim. Uma das coisas que já aprendi na vida é que não há nada mais precioso do que uma infância feliz. Foi a maior herança que me deram. E tenho essa consciência em relação aos meus filhos. Tive uma infância tão simples e tão feliz, rodeada de pessoas que só gostavam de nós, de carinho, de avós fantásticos, com liberdade, sem qualquer tipo de violência. E hoje olho para os meus pais com uma admiração, porque educar é difícil, e eles fizeram tão bem e deviam ter tantas dúvidas como eu. E acho que é daí que vem a minha auto-estima, segurança e até o meu otimismo em relação ao mundo.
Leia esta entrevista completa na edição 1126 da revista CARAS:
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