Dizer que os restos mortais de Carrie Fisher repousam num recipiente original é pouco. A atriz, que morreu no passado dia 27, aos 60 anos, e após sofrer um ataque cardíaco, era conhecida por amigos e colegas de profissão com uma pessoa extremamente bem-disposta e com um enorme sentido de humor, pelo que na hora de despedida o seu irmão, Todd Fisher, fez questão de também dar um toque humorístico ao momento triste. Como tal, a urna escolhida para colocar as suas cinzas tem a forma de um comprimido Prozac, um antidepressivo associado à sua doença bipolar. “Era uma antiguidade de porcelana dos anos 50 e dos bens mais queridos pela Carrie. Ela comprou-o há muitos anos, adorava-o e tinha-o lá em casa. Não encontrámos nada mais apropriado. A Carrie gostaria que assim fosse, tenho a certeza. Afinal era o seu objeto preferido”, explicou o irmão da artista ao The Hollywood Reporter.
Recorde-se que Carrie Fisher sempre falou abertamente sobre a doença bipolar, que lhe foi diagnosticada aos 24 anos. “Eu sou mentalmente doente. Posso dizer isso. Não tenho vergonha. Sobrevivi a isso e continuo a sobreviver”, disse em entrevista.
A estrela da trilogia inicial da saga A Guerra das Estrelas – vestia a pele de princesa Leia – morreu um dia antes da mãe, a também atriz Debbie Reynolds, de 84 anos. O funeral foi conjunto, mas para já foi reservado apenas aos mais próximos. “Haverá um funeral maior, mais para a frente, para o público e todos os outros amigos. Este foi privado, familiar, nós precisávamos disso”, adiantou ainda Todd Fisher, que organizou as cerimónias fúnebres com a sobrinha, Billie Lourd.
Carrie Fisher: Urna em forma de comprimido antidepressivo
Irmão garante que era dos objetos preferidos da atriz.
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