Casados desde 2015, Amber Heard e Johnny Depp divorciaram-se este ano, em maio. Com o avançar do processo de divórcio, a atriz alega ter sido vítima de violência doméstica por parte do protagonista da saga Piratas das Caraíbas. Sete meses passados desde o divórcio das estrelas de Hollywood, a polémica continua. A atriz, de 30 anos, acusou o cantor e ator de violência doméstica e tem dado a cara por vários movimentos em prol desta causa.
Para a revista Porter, Amber escreveu agora um texto que dá força às “irmãs silenciosas” que sofrem de abusos. “Não estás sozinha”, pode-se ler no ensaio publicado na revista. Não mencionando directamente o nome de Johnny Depp ao longo do texto, a ex-mulher do ator explica os desafios que muitas mulheres enfrentam ao revelar os relatos de violência doméstica.
Amber lembra que “quando uma mulher fala sobre injustiça ou sofrimento, em vez de apoio ou respeito, é recebida com hostilidade, cepticismo e vergonha”. A atriz continua o seu relato mostrando insatisfação pela forma como lhe colocam um rótulo: “Nunca senti que ninguém me pudesse ajudar, portanto, naturalmente, ressenti-me do título de ‘vítima’.”
A atriz, que conheceu Depp nas gravações do filme Diário a Rum, relembrou neste texto todas as mulheres que estão numa relação abusiva: “Podem ter sofrido sozinhos em portas fechadas, mas vocês não estão sozinhos e precisam de saber isso. Quero relembrar-vos da vossa força, a força que é multiplicada pelo número de mulheres que vos apoia silenciosamente.”
Este relato é publicado pouco depois de Amber Heard ter dado a cara pelo movimento #girlgaze, tendo feito um vídeo em que fala sobre a sua experiência.
No processo de divórcio, Amber recebeu de Johnny Depp cerca de 6.3 milhões de euros, que pretende doar à União Americana das Liberdades Civis e ao Hospital Infantil de Los Angeles.