Fernanda Serrano: “Lido bem com as rugas, lembram-me tudo o que vivi”

Com 20 anos de carreira, os convites para ser a cara de várias marcas surgem com frequência, por isso, Fernanda Serrano é seletiva. Acreditar na marca e no produto é condição incontornável, como aconteceu quando aceitou ser embaixadora dos cremes Mixa, embora ressalve que o facto de ter uma boa pele lhe permita não ser excessivamente cuidadosa. “Acho que está no ADN, a minha mãe tem uma pele maravilhosa. Sempre tive muito cuidado com o sol e isso também já passei para os meus filhos”, explica a atriz, que garante que em casa faz uma alimentação equilibrada. “Não sou de excessos. A alimentação é regrada, mas normal. Não há truques, não tenho tempo para os ter [risos]”, desabafa, admitindo, ainda assim, que gostaria de poder cuidar mais de si. “Como escolhi ter a vida que tenho e com quatro crianças em casa, quando não estou a trabalhar, estou inteiramente disponível para elas”.
Mãe orgulhosa de quatro crianças, Santiago, de dez anos, Laura, de sete, Maria Luísa, de seis, e Caetana, de um, fruto do seu casamento com Pedro Miguel Ramos, Fernanda Serrano não contém o entusiasmo quando o tema da conversa são os filhos e revelou como os mais velhos se adaptaram à chegada de Caetana. “Estão loucos com ela. As meninas ajudam mais, mas sinto que o Santiago vai ser um ótimo pai. São muito pacientes e gostam de cuidar uns dos outros e cuidar da mãe. Não são nada ciumentos, porque não há hipótese para isso, tenho um coração enorme”.
Com quatro filhos, as prioridades mudam, mas a atriz garante que tudo resulta entre marido e mulher desde que haja vontade. “Não há fórmulas mágicas. Existem duas pessoas que têm como ponto comum o mesmo desejo. Quando não corre bem, é porque uma delas deixou de o ter”. Por fim, Fernanda Serrano, de 42 anos, garantiu que o envelhecimento não a preocupa. “Toda a gente pensa mais nisso que eu [risos]. Como quero chegar à terceira, quarta e quinta idade, acho que vou saber lá chegar bem. Lido bem com as rugas, fazem-me lembrar dos risos, dos choros, de tudo o que vivi. Faz parte até do meu trabalho.”