Prince morreu no passado dia 21 de abril, aos 57 anos, vítima de uma overdose de opiáceos. Para a posteridade deixou uma rica coleção de êxitos gravados e premiados, mas também uma fortuna milionária e uma série de temas inéditos prontos a ser comercializados e a render ainda mais dinheiro. Tudo isto seria fácil de distribuir se o artista tivesse filhos ou simplesmente tivesse deixado um testamento, o que não foi o caso. Aos seis irmãos que reclamam a fortuna do intérprete de Purple Rain – uma irmã, Tyka Nelson, de 55 anos, e cinco meios-irmãos da parte do pai – juntam-se agora o presidiário Norman Yates Carthens, que alega ter sido adotado por Prince e defende a existência de um testamento que o tornaria rico, e outra suposta meia-irmã, Regina Sorenson, que terá apresentado documentos em tribunal que confirma que ela e o cantor têm o mesmo pai. Já no mês passado, outro presidiário, Carlin Williams, a cumprir pena por posse de drogas e roubo de viaturas, alegou que é fruto de uma breve relação entre a sua mãe e a estrela da música, em 1976.
De acordo com a lei do estado norte-americano do Minnesota, os irmãos têm os mesmo direitos que os meios-irmãos, pelo que a confirmar-se a ligação familiar de todos os envolvidos, a fortuna avaliada em 264 milhões de euros poderá ser dividida em partes iguais. Este promete ser um processo demorado visto que até ao momento mais de 700 pessoas já reclamaram o direito à herança.
Fortuna de Prince continua a ser motivo de disputa
O músico não tinha filhos e não deixou testamento.
