Casados há seis meses e juntos há dois anos, Pedro e Mariana Couceiro, de 45 e 30 anos, respetivamente, preparam-se para ser pais de Caetana, que nascerá em finais de julho. A gravidez, planeada e muito desejada, trouxe mais uma alegria ao ex-piloto de automóveis e à controller financeira do grupo Sea Me, que vivem todos os momentos a dois com muita intensidade.
A filha de Pedro, Inês, de nove anos, nascida do seu primeiro casamento, com Sofia Carvalhosa, tem sido a mais entusiasta, pois já há algum tempo que pedia uma irmã.
– Como está a correr a gravidez?
Mariana – Lindamente. O habitual em alturas como esta… Alguns enjoos, nada de sono a mais… Está tudo bem.
– Foi um bebé desejado e planeado?
– É um bebé muito desejado e planeado.
Pedro – Nos casámo-nos em setembro e no ano passado já tínhamos falado sobre isso. Deadpois, como decidimos casar-nos, chegámos à conclusão de que o melhor seria fazer as coisas by the book. Eu dizia à Mariana que queria voltar a ser pai até aos 48 anos, e correu bem [risos]. Sou muito matemático, quase obsessivo-compulsivo, por isso, comigo tem de ser tudo programado…
Mariana – Eu sempre quis ser mãe o mais cedo possível, para haver pouca diferença de idades, e até acho que já vou tarde.
– E a Inês, como reagiu quando soube que ia ter uma irmã?
– Ficou mega feliz, porque ainda para mais queria uma menina, tal como o Pedro.
– Isso quer dizer que ficaram contentes por ser uma menina?
– Eu fico feliz com qualquer coisa, já que é o primeiro, mas como já temos uma rapariga em casa, confesso que preferia um rapaz.
Pedro – Eu estou muito feliz por ser uma menina. Vou adorar ter três mulheres em casa! A Inês é muito minha companheira, acho que as miúdas são fantásadticas e tenho a ideia de que os miúdos são mais chatos, mais irrequietos. Eu sou uma pessoa calma e não gosto de muita confusão à minha volta, as meninas são mais tranquilas e são sempre muito queridas com os pais. É isso que espero outra vez [risos].
Mariana – Ainda vem aí uma nada tranquila [risos]!
– Mariana, o Pedro tem sido um companheiro presente nesta fase?
– Sim, acompanha-me para todo o lado, a cada consulta e ecografia…
– O facto de o Pedro já ser pai traz-lhe alguma tranquiadlidade?
– Por norma, sou uma pessoa tranquila e levo tudo calmaadmente, mas claro que a experiênadcia dele ajuda. Sei que posso confiar sempre na opinião dele…
– Pedro, há alguma diferença na Mariana, já que as mulheres mudam nesta fase…
– Bem, não devia dizer isto, mas há [risos]! Não é fácil… [risos] O temperamento muda um pouco mas é um trabalho que temos de fazer durante estes meses, para que a criança não venha com choques de adreadnalina [risos].
Mariana – Até parece que é assim uma coisa! Eu acho que estou impecável e que não mudei nada [risos].
– Já começaram a preparar a chegada da bebé ou ainda é cedo?
– Ainda não. Já pensámos nisso, mas ainda falta um bocado. Ainda nem sequer me permiti começar a perder a cabeça, pois sei que com uma menina isso acontecerá inevitavelmente.
– E já conversaram sobre as mudanças que um bebé trará à vossa vida a dois?
Mariana – Até antes de estar grávida. Aliás, sempre conversámos sobre isso. Para não haver conflitos nas decisões que depois possamos tomar, tivemos o cuidado de conversar bastante. Para mim, não seria um assunto a abordar antes das alturas em que fosse necessário, mas para o Pedro era importante que o fizéssemos.
Pedro – Julgo que se conseguirmos antecipar alguns cenários, isso pode ajudar. Já basta as situações de que não estaremos à espera. Acho que antecipar a surpresa pode ajudar. Todos nós, às vezes por um cabelo, podemos criar uma tempestade… Se conseguirmos gerir ou antecipar alguns problemas, evitamos alguns aborrecimentos. O nascimento de uma criança traz sempre alterações, e para quem tem uma vida tão esquematizada como nós, vão surgir naturalmente coisas diferentes. Mas está tudo controlado. Quero ser pai e mãe. Só assim faz sentido. Eu estou radiante… vou ter três mulheres em casa. Acho que para um homem é a melhor coisa que pode acontecer!
– Esta paternidade está a ser vivida de forma diferente do que a da Inês?
– É difícil responder. Sei que estou muito feliz, mas a grande diferença, acima de tudo, é que estou a viver esta paternidade com uma filha ao lado. Costumamos dizer que a nossa maior felicidade é vermos os nossos filhos felizes, e ver a felicidade da Inês com a Mariana é muito bom. Ver que a estrutura que criámos enquanto família resulta e está enraizada deixa-me bastante contente. E estou muito otimista em relação a tudo. A Inês estava sempre a pedir uma irmã e estou muito expectante.
– Mariana, a sua relação com a Inês foi sempre cúmplice?
– Por acaso foi, desde o primeiro dia. Tive sorte! E agora, com a gravidez, tem sido maravilhoso. A Inês está sempre agarrada à minha barriga e não consegue ir dormir sem dar um beijinho à irmã. Está no auge da felicidade!
– Pedro, pretende assistir ao parto?
– Nunca desmaiei na vida e não quero que isso aconteça agora, aos 46 anos [risos]! Acho que não vou assistir… já estou a imaginar os médicos à minha volta em vez de estarem à volta da Mariana [risos].
– A escolha do nome foi consensual?
Mariana – O Pedro não morreu de amores pelo nome ao início, mas eu e a Inês conseguimos convencê-lo.
– Acabaram de regressar de Nova Iorque. Calculo que todos os momentos agora sejam aproveitados para namorar…
Mariana – Já eram antes. Mesmo cá, aproveitamos sempre, não precisamos de viajar para isso.