Não planeou a gravidez, mas o sorriso rasgado diz tudo.
Fernanda Serrano, de 41 anos, está pronta para amar de forma incondicional mais um filho, uma menina, que deverá nascer em julho. O nome, embora tenha algumas opções pensadas, vai decidi-lo quando olhar para ela pela primeira vez. Até lá, e embora tenha passado por uma fase delicada de saúde há sete anos, quando lhe foi diagnosticado um cancro da mama, vive tranquila e otimista, um dia de cada vez. Radiantes estão também o marido, o empresário
Pedro Miguel Ramos, e os três filhos do casal,
Santiago, de dez anos,
Laura, de sete, e
Maria Luísa, de cinco. Os pais de Fernanda Serrano,
Ercília e
Jaime Serrano, depois dos receios iniciais em relação à saúde da atriz, estão também prontos para receber mais um neto e ajudar a cuidar dele. Mas deixemos que seja a atriz a partilhar estas emoções.
Fernanda Serrano, de 41 anos, está pronta para amar de forma incondicional mais um filho, uma menina, que deverá nascer em julho. O nome, embora tenha algumas opções pensadas, vai decidi-lo quando olhar para ela pela primeira vez. Até lá, e embora tenha passado por uma fase delicada de saúde há sete anos, quando lhe foi diagnosticado um cancro da mama, vive tranquila e otimista, um dia de cada vez. Radiantes estão também o marido, o empresário
Pedro Miguel Ramos, e os três filhos do casal,
Santiago, de dez anos,
Laura, de sete, e
Maria Luísa, de cinco. Os pais de Fernanda Serrano,
Ercília e
Jaime Serrano, depois dos receios iniciais em relação à saúde da atriz, estão também prontos para receber mais um neto e ajudar a cuidar dele. Mas deixemos que seja a atriz a partilhar estas emoções.
– A terceira gravidez foi inesperada e esta também foi imprevisível. Deixou de fazer planos na sua vida?
Fernanda Serrano – Faço poucos planos, ou pelo menos só a curto prazo. A vida manda muito mais que nós.
– Quando soube da gravidez, os primeiros momentos foram de choque ou explodiu de alegria?
– Ficámos todos bastante contentes, como das vezes anteriores. Com diferentes fases e timings para cada um dos elementos, claro está.
– A sua mãe ficou de alguma forma angustiada por tudo o que já a viu passar?
– Como mãe que sou, percebo que aquilo que qualquer pai ou mãe passe em relação a uma fase delicada que ponha em risco a vida de um filho seja de uma angústia e medo terríveis. Portanto, compreendo perfeitamente os pensamentos e receios dos meus pais em relação a mim e à minha saúde. Mas tudo é falado e gerido com a calma necessária, para que se estabeleça uma harmonia e um bem-estar geral.
– Sentiu alguma apreensão ou nem pensou que alguma coisa pudesse correr mal?
– Depois de uma fase delicada há sempre apreensão, mas não deixo de viver o meu dia-a-dia de forma normal e feliz.
– E agora, vive com maior descontração esta gravidez ou sente-se com mais dúvidas, ansiedade ou preocupação?
– A forma como estou nesta gestação e os pensamentos que tenho têm muito mais a ver com a calma que a idade me trouxe. Por mais que se tenha tornado comum uma gravidez aos 40, pensamos sempre de forma mais consciente do que aos 30, sem dúvida. A idade traz-nos calma, mas também conhecimento e experiência, o que nos calibra mais a consciência.
– O seu tumor não era hormonodependente, o que quer dizer que a gravidez não deverá aumentar o risco de reincidência. Ainda assim, é sempre uma gravidez de risco, ou não?
– Não quero falar mais deste assunto.
– Agora a vigilância é mais apertada?
– A vigilância deve ser sempre apertada, estando grávida ou não.
– E agora, atenções redobradas em mais uma criança… Será forçoso que haja readaptações.
– A minha forma de ser e de estar sempre foi muito centrada na família e, sobretudo, nos meus filhos. Nisto considero-me um bocadinho conservadora. Pomos crianças no mundo, na nossa estrutura familiar, e obrigatoriamente passamos a ter uma responsabilidade acrescida. Há quem tenha filhos por capricho ou por efeitos colaterais da sociedade, esquecendo que há que amar, cuidar, educar e viver em prol destes novos seres por cuja existência somos responsáveis. Ter um filho é a maior responsabilidade que o ser humano tem. O tempo tem necessariamente de ser gerido de outra forma, não podemos achar que pouco muda. É irresponsável fazê-lo. E foi precisamente por pensar assim que alterei as minhas prioridades. Tenho de trabalhar o triplo para ser uma atriz feliz e realizada, uma mulher bastante satisfeita com o que representa para a família e para a sociedade e uma mãe atenta e muito presente na vida dos meus filhos, tudo ajustado sem prejuízo de nenhuma das vertentes. E educar uma criança é das tarefas mais difíceis que podemos ter nos dias que correm. Dar-lhes ferramentas para que sejam pessoas sensíveis, mas fortes. Que tenham mundo e opinião própria. Que tenham a noção vincada da partilha, da família, do valor das coisas. Que não sejam egocêntricas, o narcisismo é das coisas que mais abomino. Enfim, um trabalho bastante árduo que tenho pela frente, mas que espero que venha a dar os resultados aguardados. Entretanto, vivo, trabalho, sorrio e sou feliz…
– Os rumores de crise no vosso casamento são recorrentes. A que é que os atribui?
– Porque somos duas pessoas com exposição pública, porque temos uma vida familiar normal como qualquer outra, com fases diferentes, mas unida. Porque queremos manter o que temos e existe muito pessimismo na nossa sociedade e, obviamente, porque há que vender revistas…
– Ainda há notícias que a incomodem? Ou já está imune?
– Estou como sempre estive, a viver a minha vida como sempre fiz, a gerir a minha família o melhor que sei, a minha carreira de 21 anos de forma séria e profissional como sempre e atentíssima à minha saúde. O resto é o resto, não deixo que tome conta do meu tempo.