Debbie Rowe, ex-mulher de Michael Jackson e mãe dos seus dois filhos mais velhos, Prince Michael, de 16 anos, e Paris, de 15, declarou na passada quarta-feira, 14 de agosto, em tribunal que o rei da pop tinha “uma tolerância reduzida à dor” e que os médicos se aproveitaram dele. No julgamento civil da morte do cantor, Rowe, que trabalhava como enfermeira quando conheceu Jackson nos anos 80, explicou que os médicos “pareciam competir” para ver quem dava o analgésico mais forte ao artista, que começou a tomar medicação após o acidente ocorrido em 1984 quando gravava um anúncio para uma marca de bebidas, onde queimou o couro cabeludo. “O medo que ele tinha da dor era incrível”, disse.
De acordo com o jornal Los Angeles Times, Debbie, que chorou durante a audiência, revelou que os médicos contactavam com o cantor para propor-lhe medicamentos mais fortes que os sugeridos pelos seus colegas e assim obter a atenção de Jackson. “Estes idiotas [médicos] mantinham uma guerra constante e não se preocupavam com ele”, disse.
Recorde-se que Michael Jackson morreu a 9 de junho de 2009, aos 50 anos, devido a uma dose excessiva do analgésico Propofol, administrada por Conrad Murray. A família Jackson acusa a produtora AEG Live de ter sido negligente ao ter contratado o médico, que foi condenado a quatro anos de prisão por homicídio involuntário.
Debbie Rowe revela que havia uma guerra constante entre os médicos de Michael Jackson
A ex-mulher do rei da ‘pop’ testemunhou no julgamento civil da morte do cantor na passada quarta-feira, 14 de agosto.
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